segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

domingo, 22 de abril de 2007

Aflimação

Eu perguntei três vezes
pra se afimar três vezes
que depois de 9 meses
eu não serei pai dele

quarta-feira, 4 de abril de 2007

O novo Escriba

Eu amava as cartas
que sempre escrevia
para as mães analfabetas
de seus filhos dando adeus.

E eu sabia que era inútil,
mas me via como "aquele
que servia quase sempre
ao bom Deus.

Se bem que a vida
se ganha assim...

entre uma carta e outra
entre uma mentira solta
entre um milagre e a verdade...

quarta-feira, 28 de março de 2007

Mateus Sete, Nove

Eu não dou a pedra a seu
filho que me pede pão
eu não dou abrigo
a um amigo que me nega
um não.

Eu não digo as exatas
palavras do livro que
me deram em mãos
eu apenas repito
os trechos que lembro
não os repito em vão.


Eu só tenho a coragem
De chamar por teu nome
Quando não estou são
E só te dou ouvidos
Quando o mesmo amigo
Não me nega o não.

Eu não digo a seus
Filhos o que fiz a outros
Filhos, estando errado ou não.
Eu me sento contigo
Feito velhos amigos
E me exponho então.

Então, espero um dia
Sentar ao teu lado
e escrever uma canção.

terça-feira, 27 de março de 2007

blá blá blá...

Me disseram que a solução era ir de encontro a tudo,
mas tudo isso é só uma opção.
não digo adeus a minha vida pra escutar um não.

Tu bí continuede...

segunda-feira, 19 de março de 2007

Amor de trem

'O trem maluco
vai fazendo vuco vuco'
nem chegou em Pernambuco
e já parou pra descansar...
O metrô que é mais maluco
já chegou em acapulco
já tomou até um suco
e se prepara pra voltar.

Eu sou o o trem meu bem
e o metrô que vem só quer
me apressar.
Eu só parei pra ver
seu olhos verem os meus
não sou metrô que vem
e passa sem te amar...

Repentelho

Se tu me der algum cigarro
faço das tripas a canção
digo sua vida num só verso
falo de amor até então...

Mas se me deres mais um dia
de vida preso nesse chão
é só dizer o nome dela
que eu te faço um refrão...